quinta-feira, março 29, 2007

Futuro sem Intermediários?

Um Futuro sem Intermediários? foi um dos assuntos tratados no primeiro dia de Jornadas de Comunicação Social que se realizou na terça-feira, dia 27, e cujo tema principal era Novos Media: Uma Babel às Costas. Para discutir esta questão foram convidados José Alberto Carvalho, da RTP; Sérgio Gomes, do Público; Pedro Leal, da Rádio Renascença e Paulo Ferreira, do Jornal de Notícias. Depois da desilusão da ausência do pivô da RTP, acabámos por ter uma agradável surpresa com a chegada do seu substituto: Luís Miguel Loureiro, também jornalista desta estação de televisão. De referir també, que este debate teve como mediador o Professor Manuel Pinto.
Após uma breve apresentação individual, cada convidado deu a sua opinião sobre se teremos ou não um futuro sem intermediários. Para pedro Leal, "haverá sempre intermediários, ainda que a multiplicação de plataformas tenha vindo a prejudicar a noção clássica de Jornalismo". Relativamente a Paulo Ferreira, este informou-nos que a estratégia do Jornal de Notícias para continuarem a ser intermediários é a preocupação e a interactividade com os leitores. Luís Miguel Loureiro chegou mesmo a dizer que, "os intermediários continuarão a ser necessários, imprescindíveis". Afirmou ainda que os media tradicionais já se aperceberam que só incluindo os cidadãos é que continuarão a ter o seu lugar seguro na sociedade. Além disso, quando questionado sobre qual das duas plataformas irá sobreviver, o jornalista considerou que nenhuma das duas: o jornal não vai matar a internet, nem o contrário irá acontecer. Pedro Leal falou-nos das mudanças que a Rádio Renascença está a sofrer e adiantou-nos os princípios que orientaram essa mesma alteração. Para ele, a rádio com internet ultrapassou o tempo. "Hoje podemos ouvir música onde queremos e quando queremos". Este considera ainda que a internet é uma boa "bengala" para a interactividade na rádio e que a conjugação destes dois meios potencia a sua audiência. Ao longo da conversa, os convidados foram ainda dando conselhos à plateia, maioritariamente estudantil, sobre o que nos reserva o futuro como jornalistas. Segundo Pedro Leal, "os estagiários têm um poder enorme em termos de técnicas que serão muito importantes nas redacções". Paulo Ferreira completou-o dizendo que "os jornalistas mais bem pagos são aqueles que não sabem só escrever, mas que sabem também fotografar e fazer tudo o resto, dominar todas as ferramentas necessárias ao jornalismo e não só a parte textual". Luís Miguel Loureiro considera também que "quando se inicia a profissão é necessário estar muito bem apetrechado" e que "a polivalência de funções é evidentemente um trunfo para os jornalistas."

sexta-feira, março 23, 2007

Norte desigual

A região Norte teve, no ano de 2006, uma evolução mais lenta que o resto do país. A Comissão de Coordenação e Desenvovimento Regional do Norte (CCDRN) apresentou, ontem, o relatório "Norte Conjuntura" com dados relativos ao primero trimestre do ano passado. No relatório elaborado pela Comissão pode ler-se que a taxa de inflação se situou nos 3,2%, número superior em uma décima ao resultado nacional.
Menores salários, aumento do desemprego e subida galopante dos preços estão na origem deste resultado.
O agramento dos preços tem sido significativo em bens tão essenciais como habitção, alimentos, saúde, água e electricidade, com particular aumento a partir de 2005. Este factor poderia ter sido colmatado com o aumento de salários, o que não aconteceu. Segundo o relatório a média de vencimento de um trabalhador nortenho situa-se nos 636 euros, sendo a média nacional de 711 euros, dado que contribui para a assimetria existente entre o norte e o resto do País.
O relatório revela que o futuro é pouco animador relativamente às questões de emprego. A região chegou ao último trimestre de 2006 com menos de 20 mil postos de emprego. Destaca-se o desemprego juvenil e o desemprego de longa duração.
Contudo as perspectivas não são tão negativas como podem parecer, existem indicadores que permitem prever melhorias para a economia da região.

quarta-feira, março 21, 2007

Mosquitos ajudam a acabar com a malária

Não gostamos nada deles. Picam, criam reacções alérgicas. Deixam-nos irrritados com o seu zumbido. Contudo são a cura para uma doença grave, a malária.
Uma equipa de investigadores norte-americanos criou, em laboratório, mosquitos geneticamente modificados resistentes ao parasita causador da malária.
Embora parecam insignificantes, estes pequenos animais podem ajudar a resolver uma doença que afecta milhões de pessoas, a maior parte em Àfrica.
Estes mosquitos têm a particularidade de passar o seu gene protector na altura da reprodução, permitindo que seguintes gerações já nasçam imunes ao parasita. Podem, inclusivamente, adaptar-se rapidamente à vida selvagem e superar os mosquitos que transportam a malária, diminuindo o número de pessoas infectadas.
A comunidade científica têm ainda algumas dúvidas. Estas prendem-se com o facto de milhares de mosquitos transgénicos serem libertados na natureza, no entanto os cientistas têm esperanças de conseguir controlar esta doença.
Cientistas estudam, actualmente, amelhor maneira para aperfeiçoar a foram como os genes resistentes à doença são herdados. Desta forma asseguram que todos eles se tranmitam em cada ovo de mosquito.
A malária pode, finalmente, chegar a um fim. tudo isto graças aos mosquitos.

Austrália descoberta por portugueses

Uma biblioteca em Los Angeles, nos Estados Unidos, tem uma carta náutica do século XVI que prova que foram os portugueses os decobidores da Austrália. Até agora pensava-se que os britânicos e os holandeses tinham sido os descobridores "oficiais" deste continente, mas não. O livro 'Beyond Capricorn' (Além de Capricórnio) de Peter Tricke afirma que a carta náutica marca pontos geográficos em português. Esta constatação prova que o navegador português Cristovão de Mendonça liderou uma frota de navios até à Baía de Botany, 250 anos antes da chegada do capitão britânico James Cook.
Peter Tricke afirma que a descoberta do navegador português foi mantida em segredo, evitando que outras potências europeias da época chegassem ao novo continente. O autor australiano está convicto de que as descobertas de artefactos portugueses do século XVI, data da carta náutica, nas costas neozelandezas e australianas são factos que sustentam a sua teoria.