segunda-feira, junho 04, 2007

Menos vítimas nas estradas portuguesas

Nos últimos 11 anos a taxa de vítimas mortais, em acidentes rodoviários, por milhão de habitantes em Portugal baixou em 297 por cento. Não obstante, em 2006, as vítimas nas estradas portuguesas ultrapassaram as 47 mil, tendo sido contabilizados 35 680 acidentes pelas autoridades.
No ano de 1995 o índice de vítimas por milhão de habitantes foi de 271, o dobro da União Europeia, segundo dados das Estradas de Portugal (EP), revelados ontem. No ano passado este valor desceu para os 91 por cento. No entanto foi entre 2001 e 2005 que a sinistralidade rodoviária conseguiu ser reduzida para 42 por cento. Foram salvas, no ano passado, 800 vidas. Este número ainda não é satisfatório e coloca Portugal na quinta posição da Europa, precedendo-se a França, Espanha, Alemanha e Itália, informou António Pinelo, vice-presidenteda EP ontem, durante a inauguração do novo troço da A17 que liga a Marinha Grande ao Louriçal. Surpreendentemente, as auto-estradas não são os locais onde mais se registam mais acidentes, de acordo com as estatísticas da Direcção-Geral de Viação (DGV). Em 2006 foram contabilizados 35 680 acidentes com vítimas. Desde 1 de Janeiro a 31 de Março 209 pessoas perderam a vida, mais 29 do que no ano passado, no mesmo período. O atropelamento, na cidade de Lisboa, é responsável por grande parte das mortes na estrada, continuando a capital a registar o nível mais elevado de sinistralidade.

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