segunda-feira, junho 04, 2007

Produto naturais legislados em 2011

São feitos à base de plantas. Resolvem todos os nossos problemas sem termos de recorrer aos habituais medicamentos. Conseguimos encontrà-los nas ervanárias e até mesmo nos supermercados. A procura é cada vez maior. No entanto, também estes medicamentos têm perigos, visto que não há qualquer tipo de legislação que defina os parâmetros da sua utilização, sem salvaguarda dos direitos do consumidor. Este lapso legislativo manter-se-à até 2011, ano em que Portugal será obrigado a adoptar a norma comunitária, de 2004, acerca de medicamentos naturais. Segundo afirma Rosa Seabra, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto"não há duvida que as plantas têm compostos e que muitos deles têm uma acção benéfica para a saúde, não é por acaso que se fala na alimentação mediterrânica, mas é preciso conhecê-los bem", conforme notícia publicada no JN. Isto porque a composição de alguns é tóxica, tal como a cocaína ou a morfina. Para esta especialista é fulcral que se perceba a fitoterapia(estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças) como uma medicina complementar. "A Alemanha, Suíça e a França foram os primeiros a perceber esta questão, porque foram também os primeiros a terem o boom dos químicos e dos seus efeitos nefastos, por isso tentam agora equilibrar as duas situações", acrescentou. A directiva europeia servirá para esclarecer este tipo de casos, dando oportunidade ao consumidor de distinguir o que é ou não benéfico para a saúde. Os produtos à base de plantas terão de ser submetidos a um registo no Instituto da Farmácia e do Medicamento, Infarmed, de forma a possibilitar a sua autorização caso sejam portadores de indicações terapêuticas, comprovadas cientificamente. A Organização Mundial da Saúde, OMS, desde 1983 que se preocupa com este tema, levando uma campanha na qual são apresentadas fichas com tudo sobre uma planta com normas para a sua aferição.a e tem apresentado monografias - fichas com tudo sobre uma planta - com normas para a sua aferição".

Sem comentários: