segunda-feira, junho 04, 2007
Alerta contra a utilização de pastas dentríficas chinesas
Menos vítimas nas estradas portuguesas
Óleos fogem à reciclagem
Nova droga à base de medicamento
Produto naturais legislados em 2011
domingo, junho 03, 2007
Crianças também bebem alcool
Acordou do coma após 19 anos
Guia turístico com argumentos eróticos em Zurique
A cidade de Zurique tem agora uma brochura informativa com argumentos eróticos que incluem os seviços de clubes para adultos e as agências de "acompanhantes femininas", adianta hoje a Agência Lusa.
O director da campanha de promoção da Zurich Tourism, Maurus Lauber, adiantou ao jornal Tribuna de Genebra que não encontra qualquer razão para "fechar os olhos a uma situação que existe". Além disso, considera também que a recepção aos turistas deve ser "complet" e que estes deverão estar bem informados sobre o que há na cidade.
A brochura contém fotografias de mulheres pouco vestidas e anúncios explícitos, para além de páginas na Internet, telefones e apelativas atracções com «os melhores preços da Suíça», de forma a procurar clientes destes serviços oferecidos tanto «em hotéis como em residências privadas».
Além disso, na mesma página web do Escritório de Turismo de Zurique aparecem também indicadas direcções, horários e mapas de acesso, na categoria «clubes eróticos e serviços de companhia», na secção de vida nocturna.
Lauber esclareceu ao jornal: "Impusémos regras. Os anúncios, que devem ser simpáticos e decentes, são limitados em número. Há muita procura e não podemos inserir no folheto todos eles". O organizador da campanha, há sete anos no cargo, também declarou que este guia turístico inclui "uma dezena de ofertas eróticas e cada página custa apenas 5.000 francos" (3.000 euros) e que, desta forma, "até agora ninguém se mostrou ofendido" pois este guia "traz benefícios".
Para Lauber, Zurique estava a precisar de algo que mudasse a sua imagem. Assim, mostra-se satisfeito pois a cidade quebrou com a sua fama de «aborrecida, cheia de bancos e aberta à droga», para dar uma imagem de «tendência», onde a vida nocturna floresce, com os seus restaurantes, bares e discotecas abertas toda a noite.
sábado, junho 02, 2007
Água de qualidade de ouro em 196 praias
Filme "Então é Assim" gera polémica
quinta-feira, maio 31, 2007
Portugal: o 9º país mais pacífico do Mundo
Portugal é o nono país mais pacífico do mundo, de acordo com uma tabela publicada hoje. A Noruega lidera esta lista, enquanto o Iraque surge na última posição e os 95 países estão à frente dos Estados Unidos.
O filantropo australiano Steve Killelea foi quem elaborou o Global Peace Index, o qual agrupa 121 países. Esta lista foi produzida para o The Economist Intelligence Unit, o centro de investigação associado à revista britânica "The Economist". Segundo o Público, a violência, o crime organizado e as verbas que cada nação destina às forças militares foram três dos 24 factores que constaram na tabela. Os rendimentos dos cidadãos e o seu nível de educação foram também determinantes no lugar que cada país ocupa no "ranking". Esta produção contou com o apoio de personalidades como os prémios Nobel da Paz Dalai Lama, Desmond Tuto e Jimmy Carter.
A Europa está em maioria nos grupo dos 10 países mais seguros. Este estudo realça que os países de pequena dimensão e integrados em blocos regionais como a União Europeia encontram-se entre os mais tranquilos.
O "top ten" é liderado pela Noruega e seguem-se na tabela países como a Nova Zelândia, a Dinamarca, a Irlanda, o Japão, a Finlândia, a Suécia, o Canadá, Portugal e Áustria.
O Iraque é considerado o mais perigoso, estando à frente do Sudão, Israel, Rússia, Nigéria, Colômbia, Paquistão, Líbano e Costa do Marfim. Angola surge é o 10º país mais perigoso do mundo nesta tabela.
quarta-feira, maio 30, 2007
"Zona de fumadores" para combater vício
segunda-feira, maio 28, 2007
Idosos emagrecem quando vão para os lares
sexta-feira, maio 25, 2007
Portugal penalizado por castigos a crianças deficientes em Setúbal
Supremo não sentenciou bofetadas e palmadas a crianças deficientes
Em Abril de 2006, o STJ considerou "lícitos" e "aceitáveis" alguns castigos corporais aplicados a crianças pela responsável de um lar de Setúbal. A responsável, entre outras repreensões, deu "bofetadas" e "palmadas no rabo" a crianças com deficiência que estavam à sua responsabilidade e não foi condenada por isso. Pode-se ler, numa das passagens do acordão, o seguinte: "Esta gravidade inerente às expressões 'maus tratos' e 'tratamento cruel' constitui, ela sim, o elemento que nos leva à improcedência deste recurso. É que, quanto a estes menores, não só não se atinge tal gravidade, como os actos imputados à arguida devem, a nosso ver, ser tidos como lícitos. Na educação do ser humano justifica-se uma correcção moderada que pode incluir alguns castigos corporais ou outros. Será utópico pensar o contrário e cremos bem que estão postas de parte, no plano científico, as teorias que defendem a abstenção total deste tipo de castigos moderados". Durante o julgamento deu-se como provado, entre outros factos, que a arguida "não tinha preparação profissional para desempenhar as funções de responsável do lar, nomeadamente para lidar com deficientes mentais". A arguida "residia no lar, passando aí todo o dia e aí pernoitando, trabalhando das 07h00 às 23h00 e às vezes durante a noite" e "só a partir de Novembro de 1991 passou a ter uma folga às terças-feiras". Além disso, a arguida "tinha a seu cargo cerca de 15 utentes" e tem apenas a 4ª classe, para além de não ter antecedentes criminais e de em Janeiro de 2000 ter entrado de baixa médica por padecer de depressão grave. Este procedimento do Conselho da Europa veio de uma queixa da Organização Mundial Contra a Tortura (OMCT) que concluíu que Portugal "tolera os castigos corporais". O governo português, tentando defender-se junto do Conselho da Europa, declarou que o Código Penal de Portugal proíbe explicitamente a violência contra qualquer ser humano e que nenhuma cláusula no país autoriza a "violação da integridade física das crianças" ou qualquer castigo corporal. O Código Penal está a ser examinado novamente e irá considerar, nos artigos 152 a 152A, a penalização dos maus tratos físicos e psicológicos, inclusivé castigos corporais "intensos e repetidos". O Conselho da Europa tomou a sua decisão a 5 de Dezembro, no ano passado, e comunicou-a ao comité de ministros do Conselho da Europa em Janeiro, que a aceitou, mas só a tornou oficial esta semana. A OMCT ficou satisfeita com a decisão que o Conselho da Europa tomou, pois em 2003 já tinha ilibado Portugal numa outra queixa sobre violência contra crianças apresentada pela mesma organização. Cécile Trochu Grasso, da OMTC, declarou ainda: "Desejamos que, a partir de agora, Portugal cumpra as suas obrigações à luz da Carta Social Europeia, proibindo explicita e efectivamente todos os castigos corporais sobre crianças".